“A Igreja chinesa é uma das que crescem mais rapidamente no mundo. Hoje, aproximadamente 80 milhões de protestantes e católicos formam a Igreja deste país de 1,3 bilhões de habitantes. Enquanto não há dados quanto ao crescimento das igrejas não-registradas, o número de congregações de igrejas protestantes registradas aumenta entre 500 a 600 mil a cada ano.
  A vida da Igreja é marcada por um paradoxo: embora seja rica, vibrante, permeada de renovação e cresça em ritmo acelerado, ao mesmo tempo é perseguida e extremamente carente de recursos e treinamento. Estima-se que 50 milhões de cristãos chineses ainda esperam por sua primeira Bíblia e, sem a posse de sua própria cópia das Escrituras, muitos são presas fáceis de heresias e falsos ensinamentos. Não falta entusiasmo aos evangelistas, mas a maioria é mal treinada e pouco equipada. Além disso, há conflitos entre os líderes cristãos. Acredita-se que atualmente a pior tentação enfrentada pela Igreja chinesa seja o materialismo, particularmente dentro do contexto da explosão econômica do país.
  O objetivo principal do governo é manter a estabilidade e o poder. O registro das igrejas é obrigatório e a evangelização é proibida fora das comunidades registradas. A evangelização de jovens com menos de 18 anos de idade não é permitida e pastores podem ser presos e sentenciados a campos de trabalhos forçados. As igrejas não-registradas recebem ataques esporádicos do governo. A perseguição depende principalmente do grau de perigo que o governo enxerga em cada grupo religioso. A perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até destruição de templos. Evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território chinês têm enfrentado resistência e alguns ataques.
  As leis religiosas que entraram em vigor em 1º de março de 2005 aumentaram a pressão sobre grupos não-registrados, exigindo que se legalizassem ou se preparassem para sofrer as consequências. Além disso, em vez de facilitar o registro, novas emendas dificultaram o processo.
  Mais da metade dos chineses dizem não ter religião. Da outra metade, 32,2% professam crenças populares e 8,4% o budismo. Os cristãos são estimados em 11% aproximadamente, o islamismo abrange 1,5%.”


  Tristeza. É a primeira palavra que passa pela minha cabeça se fosse para definir a situação desses cristãos. E lendo todas essas informações, me colocando no lugar deles, eu percebo o quanto somos ingratos e muitas vezes não damos valos às oportunidades que temos de adorar à Deus. A Bíblia é um dos exemplos gritantes: enquanto nós temos a palavra de Deus sempre ao nosso alcance, milhares de pessoas esperam por sua primeira Bíblia. Não percebemos que o fato de ter pelo menos uma folha dela é o sonho de muitos chineses. Eles crêem mesmo não tendo ela em mãos, enquanto outros não crêem mesmo com ela todos os dias ali na cabeceira, na estante, num baú empoeirado ou até mesmo debaixo do braço.


“Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram.” João 20:29

O que você está esperando? Adore, exalte, glorifique à Ele e agradeça todos os dias por ter oportunidade de estar na sua presença! Você é LIVRE.




E não esqueça de incluir nossos irmãos que sofrem com essa perseguição em suas orações! Assim como eles, lembre-se a cada dia que o melhor de Deus ainda está por vir.


“ O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam.” I Coríntios 2:9

Bruna Dea (Dra.Chiquenita)